segunda-feira, 26 de maio de 2008

O que eu sinto pelo homem moderno

Se as pessoas fossem o que realmente são...
Se mesmo por um instante elas conseguissem atingir a maxima completude de seu ser eu não teria vergonha de ser humana.
Primeiro olhei o mundo.
Depois me olhei.
Novamente olhei o mundo.
Descobri então que não sou fruto do mesmo pai e da mesma mãe das pessoas que cruzam meu caminho todos os dias. Devo ser filha bastarda, devo ter sido largada a porta com um bilhete "cuide de mim" ou então achada na lata do lixo, e esta é a mais provável. Definitivamente não sou fruto da cultura de minha época, mas da contra-cultura.
Prefiro viver a margem da sociedade normal a comer na mesma mesa em que se sentam as pessoas felizes... Será que posso chama-las assim? Serão elas realmente felizes?
A felicidade, como se professa hoje, é inatingível, explico, A felicidade plena é o auge e tudo que chega ao auge é porque vai decair, logo, a felicidade plena significa que a tristeza absoluta chegará. Acontece que a maldita cultura de massa e os contos de fada faz com que de fato as pessoas creiam no "...e viveram felizes para sempre". A decepção em não ser eternamente happy faz com que as pessoas se deprimam, chorem, cortem seus pulsos.... mas ela continuam a sorrir. A vergonha que sentem por se acharem fracassados faz com que se esforcem para aparentar pertencer a " comerciais de margarina".
Quem me conhece já meu ouviu dizer que eu não odeio as pessoas, mas o que elas fazem. Eu odeio o fato delas se destruírem e levarem consigo tudo que está em volta, eu odeio o fato delas colarem mascaras no rosto, eu odeio tudo que elas geram...

"O macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele"
Nietzche

Um comentário:

Prof Maki disse...

eu estou em floripa....
eu dei uma lida mas preciso fazer uma análise mais detalhada... vou fazer isso quando chegar em são paulo....
mas a primeira vista eu gostei do estilo! escreveu de maneira clara.