quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Novo

Unhas roídas, nervosismo e roupa velha. Tinta na cara, ovo na cabeça, oléo, vinagre, farinha, ketchup, mel, caramelo, leite condensado, café, mostarda, maionese e cola também na cabeça. Dançar can-can na frente dos carros, pedir "Uma moedinha que seja vai!", fim do dia, cerca de 100 reais arrecadados, nenhuma moedinha no bolso.
Ser amarrada a um poste, se recusar a beber vodka, vokda gelada no corpo e uma garrafa de vinagre colada a cabeça. Chamar as tartarugas ninja, e principalmente o Rafael, rir, me divertir e ver a bateria
ESPM!!
O trote é muito facíl. O bixo sabe exatamente o que tem que fazer, não existe mistério, não existe nenhum erro fatal a se fazer no dia do trote. A falta de intimidade com os outros misturada com a cerveja faz com que as pessoas conversem com facilidade e não tenha medo do ridículo ou de exposição.
Mas, no dia seguinte, o que fazer? Como se locomover dentro da faculdade? Tantos corredores, tantas portas e tão poucos portos seguros. A solidão é brutalmente mais perceptível dentro de um grupo.
Tudo é maravilhosamente novo, tudo é assustadoramente novo. Tudo é deliciosamente novo.

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