terça-feira, 18 de dezembro de 2007

testemunho

Confessarei agora o crime que cometi. Sim minha culpa se calca na mais profunda inocência.

Eu fui toda pela verdade e por uma ironia do destino fiz verdade uma mentira.
Eu morava numa casinha perto do rio. Cuidava da minha terra com muito esmero. Não deixava bicho ruim entrar! Se via alguma cobra perto da água, matava. Cultivava rosas no meu jardim também, minha casa era bonita, perfumada e segura então.
Mas um dia acreditei na historia que o vento me contava. Acreditei que a água do rio era veneno. Me afastei do rio... passei sede, mas então um dia vi um leão bebendo agua e descobri que não tinha veneno.... sedenta como estava me atirei no rio e bebi a agua. Bebi em goles grandes! E se não fosse a sede de água pura e limpa do meu corpo eu teria morrido afogada. Mas de repente olhei para o lado e vi uma cobra morta e aberta. De seu corpo todo veneno do mundo escorria para minha água. Fugi.
Se não tivesse acreditado no vento teria matado a cobra antes e jogado seu corpo longe do corrego. A água esta agora envenenada...
Terei então que esperar o rio que passa na minha casa não ser mais esse...

Um comentário:

Unknown disse...

Desculpe a sinceridade,
voce poderia ser brilhante se nao fosse todo esse sentimentalismo.

As coisas ruins não são um castigo, são a melhor forma de se aprender algo. Ppense sempre em engrandecimento pessoal!
E as coisas boas, que de repente se esvaem não são motivos de lamentação, são boas memórias.

Analiza a sua vida e veja todas as mil coisas maravilhosas que voce tem. tudo seria muito mais fácil se as pessoas fossem mais racionais e simplistas.

Abraços. Lucas.