domingo, 18 de novembro de 2007

Augusto Matraga já foi

Hoje me resta química.
Presa a uma cadeia carbónica tento arranjar um lugar para respirar mas... CADE O AR?
o ar tem cheiro de morte, mas o que a morte se não o indicio que a vida logo começará?
Todos os meus sonhos tem se materializado para logo em seguida morrerem.
Relendo meu diário vi um dia em que disse "Não sei mais nada sobre mim mesma, sinto falta de quando tinha alguma certeza" hoje escrevi "Sinto falta de quando não tinha certezas. Ainda possuo algumas duvidas mas todas as minhas certezas estão calcadas na mais profunda desilusão."
Desiludida... essa palavra define meu estado de espírito. Preciso que uma estrela caia na minha cabeça e me desnorteei e assim quem sabe de volta a minha própria realidade eu encontre um novo norte para mim.
Qual deve ser meu caminho? Direito ou propaganda e marketing? Serei uma advogada bem sucedida? Serei uma publicitaria falida? Serei mais uma escritora sem livros? Mas como eu posso tentar saber meu futuro se não faço ideia do meu presente?
A HORA E A VEZ DE MARIANNA
sim todos tem suas hora e sua vez. Na verdade todos tem suas horas e suas vezes. Na verdade mesmo cada um só tem uma hora e uma vez pois após cada hora e cada vez não se mais a pessoa que era antes de sua hora e sua vez.
Esta eh minha hora e minha vez.
droga!
pq ngm furou a fila na minha frente?

2 comentários:

Felipe RC disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felipe RC disse...

Na negação, nas dores, nos obstáculos, nas provações, nas perdas, nas dúvidas, nos desafios, nos vexames, nas incapacidades, na solidão, nas sobras, nas sombras, no silêncio, nas injustiças, nas traições, nos machucados, nas desilusões, nas mortes, nas lágrimas, nos desnorteamentos, nas quedas, nas enganações, nos aquis e acolás que abalam o ser. Nessas situações é que uma centelha surge. Como uma pedra que bate contra a outra, mas não a parte, ou como uma espada que tenta cortar o metal, mas não consegue, o atrito orgânico produz uma fagulha suscetível a alastrar-se pelas profundezas do indivíduo, a ponto de colocá-lo em chamas. Nesse estado, sua essência é capaz de pegar fogo - e não há nada que seja capaz de apagar uma alma incandescente, não antes de suas labaredas alcançarem e devorarem o que avidamente almejam.

Assim, em constante conflito e fricção com o mundo, como não poderia deixar de estar, o ser ou lamenta resignado ou arde em polvorosa.

Bjokas candentes!